Fotos: Arquivo Pessoal
Nascido em Silveira Martins, Jorge Dalla Lana, 76 anos, foi criado em Santa Maria. Ele se mudou com os pais para o Coração do Rio Grande quando ainda era criança, em busca de uma vida melhor. Ele era pai de Luciane, 48, Andrea, já falecida, Daniela, 41, e de Juliano Soares da Silva, 40, o vereador Juba. Dalla Lana foi casado com Sirlei Rodrigues Dalla Lana, 77, por cinco décadas. De acordo com a família, os dois viviam um relacionamento de muito amor e respeito.
As grandes paixões da vida dele eram as netas Maria Eduarda Dalla Lana, 18 anos, e Marina Veiga da Silva, 6. Segundo os familiares, ele adorava a companhia das meninas. Outra atividade da qual o idoso gostava muito era visitar os amigos diariamente para jogar conversa fora e dividir algumas bebidas. Um dos grandes parceiros de Dalla Lana era o corretor de seguros Valter Coelho Dutra, 59, a quem conhecia há mais de 20 anos.
- O Jorge era uma pessoa fantástica. Gostava muito de ajudar amigos. Se ele não pudesse naquele exato momento, no outro dia mesmo, ele já levava a solução e a ajuda a quem precisasse. Ele era muito generoso, sensato e tinha os melhores conselhos na hora certa. Era alguém com quem nosso grupo de amigos sempre podia contar - emociona-se ele.
Dalla Lana também adorava viajar e aproveitar o verão em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Apesar do comportamento mais introvertido, o idoso ficava muito feliz quando tinha a oportunidade de levar os filhos para passear. Por mais de 20 anos, ele trabalhou com acabamentos de rodovias em vários estados do Brasil. Ele viajava por todas as regiões e, quando chegava em casa, colocava os filhos dentro do caminhão para passearem juntos pela cidade.
- Ele tinha um ótimo coração. Por ser mais na dele, o jeito que meu pai encontrou para demonstrar amor era estar presente nas nossas atividades da escola e nas comemorações importantes das nossas vidas - recorda Juba.
Conforme a família, Dalla Lana adorava estar atrás do volante e cuidou bem de todos os caminhões que teve. O idoso foi, além de caminhoneiro, taxista e, após, montou uma empresa junto com o sogro.
Torcedor do Grêmio, Dalla Lana acompanhava os lances do time do coração sempre que podia. Além disso, ele era muito vaidoso e, de acordo com a família, considerava-se bastante jovem para a idade que tinha.
O caminhoneiro era muito fiel aos as amigos e à família e sempre será lembrado como um pai amoroso.
- Para meu marido, a família era um porto seguro. Ele amava a vida e tinha uma alegria imensa em viver - diz Sirlei.
Para a família, ele deixa um legado de honestidade, luta e trabalho. Além do otimismo que era característico da personalidade dele, Dalla Lana sempre achava que era possível realizar todo e qualquer objetivo.
O idoso estava há cinco meses internado no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, em Santa Maria. Ele morreu em 14 de maio, em decorrência de uma infecção generalizada. Dalla Lana foi cremado no dia seguinte, no Crematório Dom José, em Santa Rosa.
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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122